terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

PIB - Produto interno bruto

O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante certo período. Isso inclui do pãozinho até o apartamento de luxo.
O índice só considera os bens e serviços finais, de modo a não calcular a mesma coisa duas vezes. A matéria-prima usada na fabricação não é levada em conta. No caso de um pão, a farinha de trigo usada não entra na contabilidade.
Um carro de 2012, por exemplo, não é computado no PIB de 2013, pois o valor do bem já foi incluído no cálculo daquele outro ano.
Pão, carro e novela entram na conta; clique na imagem e entenda
O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB é o consumo da população. Quanto mais as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Se o consumo é menor, o PIB cai.
O consumo depende dos salários e dos juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos juros nas prestações, o consumo é maior e o PIB cresce. Com salário baixo e juro alto, o gasto pessoal cai e o PIB também. Por isso os juros atrapalham o crescimento do país.
Os investimentos das empresas também influenciam no PIB. Se as empresas crescem, compram máquinas, expandem atividades, contratam trabalhadores, elas movimentam a economia. Os juros altos também atrapalham aqui: os empresários não gastam tanto se tiverem de pagar muito pelos empréstimos para investir.
Os gastos do governo são outro fator que impulsiona o PIB. Quando faz obras, como a construção de uma estrada, são contratados operários e é gasto material de construção, o que ele eleva a produção geral da economia.
As exportações também fazem o PIB crescer, pois mais dinheiro entra no país e é gasto em investimentos e consumo.
(Com InfoMoney)
Desde 1948, quando o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil começou a ser medido, sete presidentes enfrentaram anos de "pibinho", quando a economia brasileira cresceu menos de 1%, parou, ou até diminuiu. Vejam quais são
João Goulart, que governou entre 1961 e 1964, foi o primeiro presidente a ter um "pibinho" (em 1963, quando a economia cresceu 0,6%). O maior crescimento de seu governo foi em 1962, quando o PIB havia aumentado 6,6%
Durante o governo de João Baptista Figueiredo, entre 1979 e 1985, a economia brasileira chegou a encolher. Figueiredo encarou três "pibinhos": -4,3% (1981), 0,8% (1982) e -2,9% (1983). Sua melhor marca foi em 1980, quando o país cresceu 9,2%
Depois de Figueiredo, no governo do presidente José Sarney, entre 1985 e 1990, o Brasil chegou a crescer 7,8% (1985). Em 1988, entretanto, o Produto Interno Bruto do
Durante o governo de Fernando Collor de Mello, entre 1990 e 1992, o Brasil teve três anos de "pibinho". A economia diminuiu 4,3% (1990), cresceu 1% (1991) e voltou a encolher 0,5% (1992)
Fernando Henrique Cardoso ocupou a presidência entre 1995 e 2003. Teve dois "pibinhos": em 1998, o PIB não variou; em 1999, o crescimento foi de 0,3%. O ano de maior crescimento de seu governo foi em 2000, quando o país cresceu 4,3%.
Luiz Inácio Lula da Silva, que governou entre 2003 e 2011, teve "pibinho" em 2009, ano do auge da crise financeira global, quando a economia do país encolheu 0,3%. A melhor marca de Lula foi em 2010, quando a economia do Brasil cresceu 7,5%.
Em 2011, primeiro ano do governo de Dilma Rousseff, a economia brasileira expandiu 2,7%. Mas, em 2012, a economia cresceu apenas 0,9%

Nenhum comentário:

Postar um comentário